Parte do que conquistamos com a nossa rede solidariedade permanecerá pós-pandemia
A união de esforços de pessoas físicas, de iniciativas privadas e do poder judiciário, proporcionou resultados importantes para o fortalecimento e ampliação das ações de enfrentamento da Covid-19 da Fiocruz, além disso deixará um legado para sistema de vigilância nacional e para o Sistema Único de Saúde (SUS)
A Fiocruz construiu em menos de dois meses uma unidade hospitalar destinada a pacientes graves contaminados pela Covid-19. Localizado na sede da Fundação, em Manguinhos, no Rio de Janeiro, o complexo ocupa uma área total de 9,8 mil metros quadrados e conta com entrada exclusiva para ambulâncias e heliponto. Diferentemente dos hospitais de campanha, instalados temporariamente para ações em períodos de crise, a unidade continuará como hospital do SUS voltada ao atendimento de pacientes com doenças infecciosas.
Para atender à solicitação do Ministério da Saúde na realização de exames para controle da pandemia, a Fiocruz implantou Unidades de Apoio ao Diagnóstico da Covid-19 e unidades técnico-científicas: plataformas automatizadas que possibilitaram a ampliação do processamento de amostras de pacientes com suspeita de infecção pelo novo vírus. Essas estruturas continuarão após o fim da pandemia, auxiliando no monitoramento de possíveis novas ondas de contaminação e em outras ações no campo do genoma humana e da genética de doenças raras, por exemplo.
Outro grande legado para o SUS foi a doação 46 bombas de infusão, 28 monitores multiparamétricos e 200 ventiladores pulmonares, distribuídos entre hospitais públicos do Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Roraima, Ceará, Espírito Santo, Amapá, Acre e Bahia. São equipamentos que fazem toda a diferença nos ambulatórios e permanecerão no hospital após o fim da pandemia.